quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Conheça a Igreja Presbiteriana da Angola


A denominação, que se fez representada pelo rev. Antônio Bento, Presidente do Sínodo Geral, possui 25 anos de existência e nasceu baseando-se nos mesmos símbolos de fé da IPB. Foi na década de 80 que o rev. Antônio Neves Mussaqui veio ao Brasil firmar essa parceria, pois a IP da Angola tinha a necessidade de se espelhar numa igreja com fortes bases reformadas.


O pastor conta que em Luanda, capital do país, a maior igreja conta com 25 mil membros. São realizados cultos e programações semanais, com participação ativa das sociedades internas.


APOIO E PARCERIA


A IPB continua assistindo a IP da Angola, enviando regularmente professores de seminários para capacitar os ministros angolanos por 8 dias, tempo de duração de um módulo de estudo. As principais temáticas são: Constituição da Igreja, Introdução ao Novo Testamento, Homilética, Hermenêutica e outras.


Em meio às comemorações do Sesquicentenário, a IP da Angola foi agraciada com uma oferta de um irmão presbiteriano, que fez uma doação em dinheiro para a construção de um seminário teológico no país.


Também no corrente ano a Luz para o Caminho (LPC) enviou um de seus representantes para visitar igrejas de Angola, onde firmou parceria com aqueles irmãos, além de doar materiais didáticos para auxiliá-los no trabalho, como a Bíblia de Estudo de Genebra e livros de teologia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PG - Meu Universo




Linda música!! Meu universo

O cantor esteve no último final de semana em nossa cidade

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Spot do Sesquicentenario

Simonton: Perfil de um pioneiro



Rev. Alderi Souza de Matos

Um personagem só pode ser compreendido se levarmos em conta sua formação, as influências que recebeu, os fatores que contribuíram para moldar sua personalidade e seu caráter. O primeiro dado importante acerca do rev. Simonton é sua nacionalidade. Quando ele nasceu (1833) em West Hanover, na Pensilvânia, os Estados Unidos era m ainda uma nação jovem, tendo conquistado a independência há pouco mais de meio século.

O novo país se orgulhava de suas instituições democráticas, de seu apego às leis, de seu sistema educacion al, de seu progresso econômico e social. Ao mesmo tempo, havia tensões crescentes: as diferenças entre o Norte o Sul, o problema da escravidão, o aumento da imigração católica. Esses fatores marcaram profundamente o jove m Simonton à medida que se preparava para a vida adulta, como se pode perceber em seu diário.

Outra influência fundamental foi a fé presbiteriana que herdou de seus pais, descendentes dos célebres esc oceses-irlandeses. Sua mãe era filha de um pastor e seu pai um honrado médico e homem público, tendo represent ando seu estado no Congresso americano, em Washington. O casal deu ao filho caçula Ashbel e a seus muitos irmã os uma educação aprimorada, marcada por sólidos valores éticos e religiosos.

Um terceiro fator que marcou a trajetória de Simonton foi a tradição puritana, tão importante na história dos Estados Unidos. Um legado dessa tradição foi o grande fervor espiritual, a intensa busca de comunhão com D eus que contribuiu para os freqüentes avivamentos da época. Em um deles, ocorrido em 1855, o jovem presbiteria no se converteu e sentiu despertar em seu íntimo a vocação ministerial, ingressando no Seminário de Princeton.

Outro elemento significativo de sua formação resultou de uma mescla dos anteriores. Desde o início, os ame ricanos se sentiram um povo especialmente aquinhoado por Deus, escolhido para levar a outras nações os mesmos benefícios que havia recebido. Essa convicção, mais tarde denominada ?destino manifesto?, se associou aos aviv amentos para produzir um extraordinário movimento missionário de âmbito mundial que se estendeu por todo o séc ulo 19 e o início do século 20. Atraído por essa visão durante os estudos teológicos, Simonton desistiu de ser um pastor em seu próprio país e resolveu dedicar-se à causa das missões estrangeiras.

Assim sendo, o jovem pregador, que chegou ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859, estava bastante preparado e motivado para seu difícil trabalho. Tinha excelente formação intelectual, um caráter íntegro e grande entusiasmo pela tarefa que entendia ter recebido de Deus. Vencidos os desafios iniciais de aprender o idioma e se adaptar a uma cultura tão diferente da sua, ele se lançou com afinco à sua missão. Metódico, operoso e perseverante, Simonton lançou em poucos anos as bases do presbiterianismo brasileiro, criando várias estruturas pioneiras: a primeira igreja (1862), o primeiro jornal (1864), o primeiro presbitério (1865) e o primeiro seminário (1867). Apesar da grande dor que sentiu ao perder a jovem esposa, reuniu forças para dar continuidade às suas atividades evangelísticas e pastorais, encerrando sua carreira prematuramente aos 34 anos de idade (1867), na cidade de São Paulo, vitimado pela febre amarela.

Não sabemos o que mais Simonton teria realizado se tivesse tido uma vida mais longa. É razoável supor que, sob sua liderança prudente e equilibrada, a caminhada da nova igreja teria sido mais tranqüila e talvez a divisão de 1903 não viesse a ocorrer. Mas isso é entrar no terreno das conjecturas. O importante, ao comemorarmos o 149º aniversário da chegada desse missionário fundador ao Rio de Janeiro, é lembrar com gratidão seu idealismo e desprendimento, seu amor pelo povo brasileiro, sua profunda dedicação a Cristo e ao projeto de vida que abraçou. A Igreja Presbiteriana do Brasil terá muito a se beneficiar se os seus líderes, ministros e membros forem imbuídos desse mesmo espírito, o que irá resultar em maior coerência e fidelidade no cumprimento de sua missão na sociedade brasileira.