terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Escalar Árvores ou Sentar Nos Ramos

de Max Lucado

José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.

Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.

Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.

O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"

A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?"

A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."

O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."

Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.

A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.

Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.

Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.

Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"

Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"

Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?

José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.

Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.

Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.

Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.

Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Rememorando a Reforma


Rev. Alderi S. Matos



30.10.2009 12:43

Dentro de oito anos será comemorado o 500º aniversário da Reforma do Século 16. Com tantas mudanças que o mundo experimentou nestes últimos cinco séculos, seria o caso de nos perguntarmos: Terá ainda razão de ser o nosso movimento? Justifica-se ainda o protestantismo?

A realidade nos mostra que, passados tantos anos, as verdades fundamentais e solenes redescobertas pelos reformadores continuam sendo desprezadas, tanto fora quanto dentro do movimento evangélico. Podemos exemplificar isso com um dos grandes princípios acentuados pela Reforma: “Solo Christo” ou a plena centralidade e exclusividade de Cristo como único e suficiente Salvador, o único mediador entre Deus e a humanidade.



A igreja contra a qual se insurgiram os reformadores continua hoje, quase meio milênio mais tarde, a negar a Cristo o lugar de honra e exclusividade na fé, no culto e na devoção dos seus fiéis. Por causa da ênfase antibíblica no culto a Maria e aos santos, Jesus Cristo ocupa um lugar inteiramente secundário na vida e devoção de milhões de brasileiros que se dizem cristãos.



Mas as antigas verdades essenciais recuperadas pelos reformadores também têm sido ignoradas dentro das igrejas evangélicas. Se os reformadores voltassem à terra hoje, ficariam chocados com certas doutrinas e práticas correntes entre os evangélicos e com a sua falta de entusiasmo pelas importantes convicções redescobertas no século 16.



Essas razões já são suficientes para justificar a atual relevância e necessidade da obra restauradora realizada pelos pioneiros da Reforma. Um aspecto interessante desses pioneiros é o fato de que eles, embora compartilhassem os mesmos princípios, tiveram diferentes experiências, que os levaram também a diferentes ênfases nos princípios que defenderam.



Gostaríamos de ilustrar três desses princípios através da experiência de três grupos reformados, tomando como ponto de partida os capítulos iniciais da primeira carta de Pedro. Nessa carta, o apóstolo lembra aos cristãos da Ásia Menor os fatos centrais da sua fé (1.3-12) e suas implicações para a vida (1.13-17). Em seguida, ele fala sobre as conseqüências disso para a sua identidade como grupo, como povo de Deus (1.22—2.10). Vemos nesta última passagem três grandes ênfases da Reforma.



1. Graça e fé

O fundamento da vida cristã é o fato de que somos salvos pela graça de Deus, recebida por meio da fé. Deus nos amou, por isso nos deu seu Filho; crendo nesse amor e nesse Filho, somos salvos. Essa é uma das ênfases mais importantes do capítulo inicial de 1 Pedro, especialmente nos versos 18-21, mas também em vários outros versículos. Esse ponto reúne três grandes princípios esposados pelos reformadores: solo Christo, sola gratia e sola fides. Embora não encontremos aqui uma referência explicita à justificação pela fé como nas cartas aos Romanos e aos Gálatas, ela é pressuposta em todo o contexto.



O reformador que teve uma experiência pessoal e profunda dessas verdades foi Martinho Lutero. Inicialmente, seu pai desejou que ele seguisse a carreira jurídica. Um dia, ao escapar por pouco da morte, fez um voto a “Santa Ana” de que entraria para a vida religiosa. Ingressou em um mosteiro agostiniano e pôs-se a lutar pela sua salvação, sem alcançara a paz interior que tanto almejava. Até que, ao estudar a Epístola aos Romanos, deparou-se como a promessa de que “o justo viverá pela fé” (Rm 1.17). Teve uma nova visão de Deus e da salvação. Esta já não era o alvo da vida, mas o seu fundamento. Essa nova convicção o levou a questionar a teologia medieval e a iniciar o movimento da Reforma.



Isso nos mostra a importância de uma vida de fé, na plena dependência da graça de Deus, mas também de uma vida de compromisso, que se manifesta na forma de frutos que honram a Deus.



2. A Palavra de Deus

A seção seguinte de 1 Pedro contém outra ênfase importante dos reformadores: a centralidade da Palavra de Deus (1.23-25). A Palavra de Deus é a mensagem que nos fala da graça de Deus e da redenção realizada por Cristo, e nos convida a crer nesse amor. Essencialmente, é o “evangelho” (verso 12), também descrito como a “verdade” (verso 22). Essa palavra ou evangelho é viva, permanente e eficaz porque é a própria “Palavra do Senhor”.



Se o item anterior nos faz pensar em Lutero, este nos lembra de modo especial João Calvino. Calvino não teve uma experiência dramática de conversão como Lutero. Sua experiência foi profunda, mas sem grandes lutas interiores. Ele mesmo pouco escreveu sobre o assunto, dizendo apenas que teve uma conversão repentina (“conversio subita”). Mas desde o início esse reformador foi tomado por uma forte convicção acerca da majestade de Deus e da importância da sua palavra. Calvino foi, dentre todos os reformadores, aquele que mais energias dedicou a estudo e à exposição sistemática das Escrituras – nas Institutas, nos seus comentários bíblicos, em suas preleções e em seus sermões.



Nos seus escritos, Calvino insiste na suprema autoridade das Escrituras em matéria de fé e vida cristã (“sola Scriptura”). Essa autoridade decorre do fato de que Deus mesmo nos fala na sua Palavra. Ele faz uma distinção interessante entre Escritura e Palavra de Deus, ao dizer que é somente através da atuação do Espírito Santo que a Escritura é reconhecida pelo pecador como a Palavra de Deus viva e eficaz.



Esse ponto nos mostra a necessidade de obediência à Palavra do Senhor para vivermos uma vida cristã genuína e frutífera.



3. Sacerdócio real

Finalmente, Pedro fala da grande dimensão comunitária da nossa fé. Unidos a Cristo e alimentados por sua Palavra (2.2-4), somos chamados a viver como edifício de Deus e como povo de Deus (2.5, 9). Nas duas referências, os cristãos são descritos como sacerdócio: “sacerdócio santo” e “sacerdócio real”. A conclusão é óbvia: todo cristão é um sacerdote. Não existe mais a distinção entre sacerdotes e “leigos” que havia no Antigo Testamento, mas agora todos têm acesso livre e direto acesso à presença de Deus, por meio de Cristo. Esse sacerdócio deve ser exercido principalmente em duas áreas: no culto e na proclamação. Todos os crentes podem e devem oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (v. 5); todos os cristãos devem proclamar as virtudes daquele que o chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (v. 9).



Os que conhecem alguma coisa sobre a Reforma reconhecem facilmente aqui o princípio do “sacerdócio universal dos fiéis”. Um grupo reformado que ilustra muito bem essa verdade foram os anabatistas. Todos os protestantes valorizaram o sacerdócio universal, mas ele foi especialmente importante para esse grupo incompreendido e horrivelmente perseguido que insistia que a igreja devia ser uma associação voluntária de crentes, inteiramente separada do Estado e caracterizada pela mais plena igualdade e solidariedade entre todos. Uma bela aplicação do ensino de que todo cristão é um sacerdote de Deus.



Esse aspecto nos mostra a importância da comunhão cristã no corpo de Cristo. Como dizia a placa de uma igreja nos Estados Unidos: “Pastor: reverendo tal; ministros: todos os membros”.



Conclusão

A Reforma do Século 16 foi, mais que uma simples reforma, uma obra de restauração. Restauração de antigas verdades que haviam sido esquecidas ou obscurecidas ao longo dos séculos, e agora foram recuperadas. Essa obra deve continuar em cada geração, seguindo um lema dos reformadores: Ecclesia reformata, semper reformanda (Igreja reformada, sempre se reformando).



Louvemos a Deus e honremos a memória dos nossos predecessores na fé resgatando esses valores e vivendo de acordo com os mesmos nos dias atuais. Tornemos nossa fé relevante para os nossos contemporâneos, sem fazer concessões que comprometam a pureza do evangelho de Cristo.



Extraído do site www.ipb.org.br

Comemorações da Reforma Protestante


Durante o último final de samana, dias 31 de outubro e 01 de novembro, estivemos comemorando o dia da Reforma Protestante. Como preletor, contamos com a presença do querido irmão, Presbitéro Oseias Silva, que nos abrilhantou com sua linda voz. Foi um final de semana de muita festa e com grande júbilo comemoramos a benção de Deus em ter levantado, no dia 31 de outubro de 1517 seu servo Martinho Lutero, promovendo o movimento conhecido como Reforma Protestante.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Conheça a Igreja Presbiteriana da Angola


A denominação, que se fez representada pelo rev. Antônio Bento, Presidente do Sínodo Geral, possui 25 anos de existência e nasceu baseando-se nos mesmos símbolos de fé da IPB. Foi na década de 80 que o rev. Antônio Neves Mussaqui veio ao Brasil firmar essa parceria, pois a IP da Angola tinha a necessidade de se espelhar numa igreja com fortes bases reformadas.


O pastor conta que em Luanda, capital do país, a maior igreja conta com 25 mil membros. São realizados cultos e programações semanais, com participação ativa das sociedades internas.


APOIO E PARCERIA


A IPB continua assistindo a IP da Angola, enviando regularmente professores de seminários para capacitar os ministros angolanos por 8 dias, tempo de duração de um módulo de estudo. As principais temáticas são: Constituição da Igreja, Introdução ao Novo Testamento, Homilética, Hermenêutica e outras.


Em meio às comemorações do Sesquicentenário, a IP da Angola foi agraciada com uma oferta de um irmão presbiteriano, que fez uma doação em dinheiro para a construção de um seminário teológico no país.


Também no corrente ano a Luz para o Caminho (LPC) enviou um de seus representantes para visitar igrejas de Angola, onde firmou parceria com aqueles irmãos, além de doar materiais didáticos para auxiliá-los no trabalho, como a Bíblia de Estudo de Genebra e livros de teologia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PG - Meu Universo




Linda música!! Meu universo

O cantor esteve no último final de semana em nossa cidade

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Spot do Sesquicentenario

Simonton: Perfil de um pioneiro



Rev. Alderi Souza de Matos

Um personagem só pode ser compreendido se levarmos em conta sua formação, as influências que recebeu, os fatores que contribuíram para moldar sua personalidade e seu caráter. O primeiro dado importante acerca do rev. Simonton é sua nacionalidade. Quando ele nasceu (1833) em West Hanover, na Pensilvânia, os Estados Unidos era m ainda uma nação jovem, tendo conquistado a independência há pouco mais de meio século.

O novo país se orgulhava de suas instituições democráticas, de seu apego às leis, de seu sistema educacion al, de seu progresso econômico e social. Ao mesmo tempo, havia tensões crescentes: as diferenças entre o Norte o Sul, o problema da escravidão, o aumento da imigração católica. Esses fatores marcaram profundamente o jove m Simonton à medida que se preparava para a vida adulta, como se pode perceber em seu diário.

Outra influência fundamental foi a fé presbiteriana que herdou de seus pais, descendentes dos célebres esc oceses-irlandeses. Sua mãe era filha de um pastor e seu pai um honrado médico e homem público, tendo represent ando seu estado no Congresso americano, em Washington. O casal deu ao filho caçula Ashbel e a seus muitos irmã os uma educação aprimorada, marcada por sólidos valores éticos e religiosos.

Um terceiro fator que marcou a trajetória de Simonton foi a tradição puritana, tão importante na história dos Estados Unidos. Um legado dessa tradição foi o grande fervor espiritual, a intensa busca de comunhão com D eus que contribuiu para os freqüentes avivamentos da época. Em um deles, ocorrido em 1855, o jovem presbiteria no se converteu e sentiu despertar em seu íntimo a vocação ministerial, ingressando no Seminário de Princeton.

Outro elemento significativo de sua formação resultou de uma mescla dos anteriores. Desde o início, os ame ricanos se sentiram um povo especialmente aquinhoado por Deus, escolhido para levar a outras nações os mesmos benefícios que havia recebido. Essa convicção, mais tarde denominada ?destino manifesto?, se associou aos aviv amentos para produzir um extraordinário movimento missionário de âmbito mundial que se estendeu por todo o séc ulo 19 e o início do século 20. Atraído por essa visão durante os estudos teológicos, Simonton desistiu de ser um pastor em seu próprio país e resolveu dedicar-se à causa das missões estrangeiras.

Assim sendo, o jovem pregador, que chegou ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859, estava bastante preparado e motivado para seu difícil trabalho. Tinha excelente formação intelectual, um caráter íntegro e grande entusiasmo pela tarefa que entendia ter recebido de Deus. Vencidos os desafios iniciais de aprender o idioma e se adaptar a uma cultura tão diferente da sua, ele se lançou com afinco à sua missão. Metódico, operoso e perseverante, Simonton lançou em poucos anos as bases do presbiterianismo brasileiro, criando várias estruturas pioneiras: a primeira igreja (1862), o primeiro jornal (1864), o primeiro presbitério (1865) e o primeiro seminário (1867). Apesar da grande dor que sentiu ao perder a jovem esposa, reuniu forças para dar continuidade às suas atividades evangelísticas e pastorais, encerrando sua carreira prematuramente aos 34 anos de idade (1867), na cidade de São Paulo, vitimado pela febre amarela.

Não sabemos o que mais Simonton teria realizado se tivesse tido uma vida mais longa. É razoável supor que, sob sua liderança prudente e equilibrada, a caminhada da nova igreja teria sido mais tranqüila e talvez a divisão de 1903 não viesse a ocorrer. Mas isso é entrar no terreno das conjecturas. O importante, ao comemorarmos o 149º aniversário da chegada desse missionário fundador ao Rio de Janeiro, é lembrar com gratidão seu idealismo e desprendimento, seu amor pelo povo brasileiro, sua profunda dedicação a Cristo e ao projeto de vida que abraçou. A Igreja Presbiteriana do Brasil terá muito a se beneficiar se os seus líderes, ministros e membros forem imbuídos desse mesmo espírito, o que irá resultar em maior coerência e fidelidade no cumprimento de sua missão na sociedade brasileira.

domingo, 8 de março de 2009

Dia da Mulher




Que Deus as abençoe a cada dia!!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Retiro!
















Nosso retiro foi uma benção!!

Passamos ali 5 dias muito abençoados por Deus, onde podemos desfrutar da comunhão com os irmãos e do amor de Deus, que se revelou a nós atravez de uma natureza exulberante...

Não podemos esqueçer da benção que foi o evangelismo realizado em uma comunidade próxima.

breve estaremos postando fotos!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Boas razões para acreditar em Deus


Deus Existe ? Relato de um cientista

Razões para Crermos em Deus
Por A. CRESSY MORRISON Ex-presidente da Academia de Ciências de Nova York




"NÓS AINDA ESTAMOS NO AMANHECER da era científica, e todo o aumento da luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente.

Nós fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos aproximando de uma consciência de Deus.

Eis algumas razões para minha fé:


Através da lei matemática podemos provar sem erro que nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande inteligência de engenharia.

Suponha que você coloque dez moedas de um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa agitada.

Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegand
o uma moeda a cada vez que você agita o bolso.

Matematicamente sabemos que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de pegar todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões.

Pelo mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para a vida na Terra ter acontecido por acaso.


A Terra gira em seu eixo 1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse.

Novamente o Sol, fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000 graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que esta "vida eterna" nos esquente só o suficiente!

Se o Sol desse somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se desse muito mais, nos assaria.


A inclinação da Terra a um ângulo de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se norte e sul, transformando-nos em continentes de gelo.

Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas montanhas se encobririam.

Se a crosta da Terra fosse só dez pés mais espessa, não haveria oxigênio para a vida.

Se o oceano fosse só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam absorvidos e a vida vegetal não poderia existir.

É perante estes e outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão que a vida em nosso planeta seja um acidente. É cientificamente comprovado, o que o salmista disse:

"Os céus declaram a Glória de Deus e o firmamento as obras de Suas mãos."

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Mordomia do Tempo


Pb. Newton Roberto S. Romero - 8ª IPB Belo Horizonte


O tempo passa depressa, murmuram alguns. Não tenho tempo, reclamam outros. Meu dia não dá para nada, afirmam muitos. Onde está o problema? Será que no ritmo de vida em que estamos inseridos, o tempo é o responsável, o culpado, por não conseguirmos fazer tudo o que queremos? É claro que não. Quando Deus concedeu a cada um de nós o fôlego de vida (Gn. 2:7), fez um depósito de valor desconhecido em conta corrente numa moeda que convencionamos chamar de tempo, para o que estabelecemos medida em anos, meses, dias, horas, minutos, segundos. Todos nós, independentemente de posição social, bagagem cultural, títulos, posses, raça, credo, recebemos um certo montante de crédito. A partir do momento em que nascemos, continuamente efetuamos saque nesta conta corrente, sem sabermos o saldo que resta. Por isso, alguns são surpreendidos porque inesperadamente o saldo zerou, tendo a morte chegado, a nosso ver precocemente, pois na nossa medida de tempo, foi muito cedo. Para outros, parece que o tempo não importa, é um recurso inesgotável, havendo até os que defendem o estilo “deixa a vida me levar”, como se fosse um avestruz com a cabeça enterrada para tentar escapar da realidade. Algumas coisas que precisamos saber sobre o tempo, como segmentos de vida:

1. É um dom de Deus. Como afirmou o apóstolo Paulo, discursando perante os cultos atenienses, a vida procede de Deus (At. 17:25) e é a Ele que devemos prestar contas, uma vez que o corpo volta à terra, mas o espírito a Deus, que o deu (Ec. 12:7). Como haveremos de comparecer diante daquele que nos concedeu um bem tão grandioso para administrar? Como teremos gasto o depósito único, efetuado quando nascemos? O que teremos para apresentar como produto de nossa vida? É nosso papel aplicarmos o nosso entendimento, a nossa dedicação, o nosso empenho, na correta utilização do tempo, sabendo que por ele teremos que prestar contas a Deus (Ec. 11:9).

2. É um recurso finito. A vida é composta por unidades de tempo. Tudo o que fazemos custa tempo. Logo, custa pedaços de vida. Para alguém assistir uma partida de futebol num estádio, gasta, no mínimo, 4 horas da vida. Para um profissional receber o salário, gasta mensalmente cerca de 180 horas da vida. Para um estudante se graduar em um curso superior, gasta em torno de 8.000 horas da vida. Não há reposição para os saques realizados na conta corrente da vida. O Senhor Jesus, no Sermão do Monte, nos ensinou que por mais ansiosos que estejamos, nada podemos acrescentar na duração da nossa vida (Mt. 6:27). Moisés, declarando a efemeridade da vida (Sl. 90:5,6), orou ao Senhor para que nos ensinasse a contar os dias, para que alcancemos coração sábio (Sl. 90:12). Valorizemos o tempo como um bem precioso que temos para administrar, gastando-o no que possa trazer bons frutos para nós, para a nossa família, para o reino de Deus e para a sociedade em que vivemos.

3. Temos que fazer escolhas. O que vamos fazer com o tempo, ou com a nossa vida, depende de priorizarmos algumas coisas em detrimento de outras. A decisão é nossa, mas a sabedoria vem de Deus. Salomão, o homem mais sábio que já existiu (I Rs. 3:11,12), deixou-nos registrado que há um tempo certo para todas as coisas debaixo do céu (Ec. 3), ou seja, devemos optar enquanto estamos vivos. Precisamos estar atentos ao tempo sobremodo oportuno, como Paulo nos ensina, que é o hoje, o agora (I Co. 6:2), uma vez que o ontem não o temos mais e o amanhã não sabemos se o teremos.

4. Ainda dá tempo. Uma coisa é certa: o tempo que gastamos não é reposto, não importa de que forma o utilizamos. Mas se estamos aqui, é porque ainda temos saldo na conta corrente da vida. E isto é o que nos dá esperança, porque há um convite para cada um de nós, para que possamos rever as nossas prioridades, mudar a nossa escala de valores, abandonar nosso antigo proceder, com a promessa de que comeremos do melhor desta terra (Is. 1:18-19). O próprio Senhor Jesus afirma que está à porta, pronto para cear com aquele que o ouvir (Ap. 3:20). Que privilégio!


Seja um servo fiel, administre bem o seu tempo, não gaste sua vida irresponsavelmente, seja produtivo, para que você possa dizer como o apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo: “... porque sei em quem tenho crido e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia” (II Tm. 1:12).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009